Pessoas, pessoas, desculpem por ter deixado o blog as moscas! Não é que eu não esteja escrevendo mais, pelo contrário, estou escrevendo como nunca, mas em gêneros novos, e por isso ainda estou deixando os textos madurando na gaveta.
Andei lendo bastante autores de contos, e estou gostando muito, o que acabou me levando a espontaneamente ir criando os meus. Não sei nem se são contos, ou se são crônicas, mas são uns textinhos em prosa aí =P Nem os especialistas em literatura sabem definir bem a diferença entre os dois, não sou eu, pobre plebeu pseudo-intelectual, que vou desvendar esse mistério.
Só sei que logo, logo, volto com novidades aqui, provavelmente com a continuação do ''menino e o seu tempo''.
Enquanto isso, pra não deixar um hiato tão grande, vou postar um textinho antigo, sobre um dos meus temas mais recorrentes: a metalinguagem. Dessa vez de uma maneira um tanto mais bem-humorada e escatológica(deus abençoe Augusto dos Anjos).
cravinhos
poeminhas embrionários
são como pequeninos cravos
que incomodam sempre, sempre
agente espreme, espreme
chega até a se machucar
porém eles continuam lá
incólumes e invencíveis
e não vêm a desabrochar
só quando muito inflmados
e em espinhas transformados
pode se expulsar o pus
e o poema vem a luz
segunda-feira, janeiro 23, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Tá bom, mas que isto não se repita! hahahaha...
humm.. eu vou desculpar dessa vez, viu?
hauhauhauhauahuahuahuahua
gostei desse poema aí..
pra tu ver até pensei q fosse de augusto dos anjos..
beijão
nossa, depois desse eleogio da ceiça eu nem durmo hj! =D
nem tem mais graça elogiar depois q a ceiça elogiou hhehuahsuahua...
hey, mas pelo titulo eu achei q vc ia colocar um discurso sobre o caso Suzanne e irmãos Cravinhos lol ausashuashuhuas
Oi Bruno! Também havia abandonado o meu. De alguma forma percebi que era eu quem gritava através dele. Mas foi involutário.
Te invejo pq há tempos não escrevo.
Tenho muitos textos armazenados e aos poucos vou postando mas...a alma ainda não se move para que possa produzir coisas novas. Acho que sou de fases e essa possibilidade me frustra.
Adorei a poesia. Tens uma facilidade incrível!
Esses fragmentos amarrados, ritmados, cantados...
gostei muito.
Um beijo.
Até.
Postar um comentário