a certa distância difusa
há formas apagadas
em cores escuras;
a imagem do que se chama de nada.
mas o que há, advinho,
é volúpias e volúpias de escuro:
o preto cobrindo o preto,
o escuro no escuro
não monocórdios em monotonia,
não é preciso de claras fronteiras
para que existam um e o outro
além da monocromia,
pois não há tensão nessas linhas,
e sim espasmos trêmulos
que permitem, inclusive,
haver entre eles, um terceiro:
gemido no horizonte,
o vermelho.
segunda-feira, setembro 25, 2006
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4 comentários:
;*
gato + gato= gato ...
mto bom esse poema, a gente ja falou mto sobre ele ne ;)
muito booooooom!!!!!
Otimismo? Eu sempre acho que é... embora seja preciso uma boa dose de antítese para chegar a conclusões.
Raukai! Valeu pelo comentário e a análise que voce fez num post lá no meu blog! Gostei muito! Eu nunca li aqueles livros que voce disse, vou dar uma pesquisada na internet e na biblioteca daqui da uff!
Eu sempre digo que os seus poemas são fodas e bons. Chega a ser repetitivo, mas eu gosto de todos e gosto muito da criatividade com que voce os faz. Esse lance do gato ficou muito legal.
Diogo Antunes na verdade é um alter ego meu. Outros dos tantos que gosto de inventar. Na verdade eu não me chamo Henrique. Meu nome é Guilherme Silveira e Henrique é outro dos tantos alter-egos.
A gente se vê por aí.
Até mais!
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