barulho de patas
acolchoadas
peso macio
nas costas
garras me alisam
pelos me percorrem
a espinha
corpo intangível
somes na casa
mas teu sorriso
invisível
por todo lado
te acho
dormindo na cama
embaixo
tua coluna ondula
no decorrer do meu tato
com a ponta dos dedos
agarro a tua falta
rastros de pêlo
e um miado
eu roço
o vazio
arranho
o espaço
entre a tua presença
e a ponta do rabo
da tua presença
somente a falta
e uma lembrança
que dura
no meu braço
a tua garra
5 comentários:
Que palavras bonitas, Bruno :~
e o néks é dos meus. hehehe
que sempre ta escrevendo, que bom que nao tem lapsos de 6 meses como eu :}
Gostei desse poema, das sensações. Eu adoro isso, você sabe hehehe
Belo poema mesmo, néks :)
e finalmente postei de novo xp
Oi Bru, passando aqui pra ler poesia (que só faço por aqui mesmo) e deixando o link do Manzangão, meu blog de charges, agora cobrindo as eleições pra prefeito ó:
http://manzangao.blogspot.com
mto mais q bons teus poemas. primeira vez q visito teus escritos, me estimulou a tentar algumas outras experiâncias escritas!
abraço.
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