sábado, agosto 09, 2008

Gato









barulho de patas
acolchoadas
peso macio
nas costas
garras me alisam
pelos me percorrem
a espinha

corpo intangível
somes na casa
mas teu sorriso
invisível
por todo lado

te acho
dormindo na cama
embaixo
tua coluna ondula
no decorrer do meu tato

com a ponta dos dedos
agarro a tua falta
rastros de pêlo
e um miado

eu roço
o vazio
arranho
o espaço
entre a tua presença
e a ponta do rabo

da tua presença
somente a falta
e uma lembrança
que dura
no meu braço
a tua garra

5 comentários:

Sofhie Senogara disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thalita Castello Branco Fontenele disse...

Que palavras bonitas, Bruno :~

Marília Passos disse...

e o néks é dos meus. hehehe
que sempre ta escrevendo, que bom que nao tem lapsos de 6 meses como eu :}

Gostei desse poema, das sensações. Eu adoro isso, você sabe hehehe
Belo poema mesmo, néks :)
e finalmente postei de novo xp

Mayara Carol Araujo disse...

Oi Bru, passando aqui pra ler poesia (que só faço por aqui mesmo) e deixando o link do Manzangão, meu blog de charges, agora cobrindo as eleições pra prefeito ó:

http://manzangao.blogspot.com

Anônimo disse...

mto mais q bons teus poemas. primeira vez q visito teus escritos, me estimulou a tentar algumas outras experiâncias escritas!
abraço.