Estou olhando agora por uma câmera escura. Tenho procurado me delimitar. Aos poucos. Faço cada dia menos coisas. Negação? Sim, digo a quase tudo um sonoro não. Porque meu sim sempre foi fingimento, e não para ninguém, mas para mim mesmo. Melhor estou enquadrado, jogando na sombra tudo que eu não dou conta. Não deixa de existir. Mas eu existo.
quinta-feira, novembro 08, 2007
Câmera escura
Estou olhando agora por uma câmera escura. Tenho procurado me delimitar. Aos poucos. Faço cada dia menos coisas. Negação? Sim, digo a quase tudo um sonoro não. Porque meu sim sempre foi fingimento, e não para ninguém, mas para mim mesmo. Melhor estou enquadrado, jogando na sombra tudo que eu não dou conta. Não deixa de existir. Mas eu existo.
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4 comentários:
achei teus escritos, querido =]
vou linkar nos meus, ok?
esse texto é cruel. os "nãos" estão aí, mas não demais também é veneno.
beijocas!
bruno,
"Negação? Sim, digo a quase tudo um sonoro não"
seu fodinha :~
Triste dilema, esse de abrir mão das coisas que nos fascinam mas não parecem nos pertencer...
É uma escolha.
Ou tudo desfoca ou tudo sufoca.
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