quarta-feira, novembro 01, 2006

talvez um poema


que desfizesse o ritmo das tuas possibilidades,
transformásse em lá tua marcha ré,
e galopasses num ritmo sempre delirante
desfizesse o enigma do teu gesto, a ti mesmo,
te mantivesses ereto e firme como um lord inglês
dissesse não podes, não dá, mas irás conseguir
mostrasse o que há detrás de cada porta
e que pudesses mantê-las fechadas
revelasse tesouros por detrás de meio-sorrisos
e lhe lambesse os pés cansados
mas que nunca, nunca
nunca te prendesse dentro de um balão de hélio

6 comentários:

Marília Passos disse...

"te mantivesses ereto" é assim mesmo? =x pareceu que era mantivesse. ou talvez eu tenha lido mto doida :p

talvez um poema, gostei. só não entendi o fim =}

Anônimo disse...

juro q dessa vez n entendi nada... pq ele parece se contradizer tanto

Diogo disse...

o poema realmente me veiu quase que de uma vez, sem fazer muito sentido, mas eu não acredito que ele se contradiga, não da maneira mais comum e por equívoco mesmo. não tenho certeza que ele se fecha em si mesmo, mas há sim significado no meio do aparente caos.

Anônimo disse...

ops, comentei aqui com o login do PML =p

Lara disse...

não se fecha em si.
nem cabe em si!
mas ora, colando caquinhos não formei um espelho mas um grande vitral de outras cores.

Pedro Nakasu disse...

esse poema, diria que foi um impulso teu; e eu acho que já disse que a parte das portas foi a melhor. Saber o que há por detrás delas e mantê-las fechadas, é a arte, o dom visionário do poeta. E o visionário não se deixa prender em balões de hélio, porque esses ascendem sem lembrar dos que ficaram presos à terra.