terça-feira, março 20, 2007

céu de acrílico azul piscina


flutuando no cloro
o besouro morto ainda voa
luz ondulando ao meio dia

a água brilha mais que o asfalto

(Uma vez eu vi um mar tão bonito que parecia até uma piscina!)

um corpo perfura
a superfície azul e nuvem
que tremula

pele engelhada sobre azulejo trincado
o dedão do pé achatado risca o chão

um susto:

a pele não se corta

Um comentário:

Marcelo Mesquita disse...

...não haverão cicatrizes