segunda-feira, janeiro 23, 2006

cravinhos

Pessoas, pessoas, desculpem por ter deixado o blog as moscas! Não é que eu não esteja escrevendo mais, pelo contrário, estou escrevendo como nunca, mas em gêneros novos, e por isso ainda estou deixando os textos madurando na gaveta.

Andei lendo bastante autores de contos, e estou gostando muito, o que acabou me levando a espontaneamente ir criando os meus. Não sei nem se são contos, ou se são crônicas, mas são uns textinhos em prosa aí =P Nem os especialistas em literatura sabem definir bem a diferença entre os dois, não sou eu, pobre plebeu pseudo-intelectual, que vou desvendar esse mistério.

Só sei que logo, logo, volto com novidades aqui, provavelmente com a continuação do ''menino e o seu tempo''.

Enquanto isso, pra não deixar um hiato tão grande, vou postar um textinho antigo, sobre um dos meus temas mais recorrentes: a metalinguagem. Dessa vez de uma maneira um tanto mais bem-humorada e escatológica(deus abençoe Augusto dos Anjos).

cravinhos

poeminhas embrionários
são como pequeninos cravos
que incomodam sempre, sempre

agente espreme, espreme
chega até a se machucar
porém eles continuam lá
incólumes e invencíveis
e não vêm a desabrochar

só quando muito inflmados
e em espinhas transformados
pode se expulsar o pus
e o poema vem a luz

5 comentários:

Iraldo disse...

Tá bom, mas que isto não se repita! hahahaha...

Conceição Lima disse...

humm.. eu vou desculpar dessa vez, viu?
hauhauhauhauahuahuahuahua
gostei desse poema aí..
pra tu ver até pensei q fosse de augusto dos anjos..
beijão

bruno reis disse...

nossa, depois desse eleogio da ceiça eu nem durmo hj! =D

Anônimo disse...

nem tem mais graça elogiar depois q a ceiça elogiou hhehuahsuahua...

hey, mas pelo titulo eu achei q vc ia colocar um discurso sobre o caso Suzanne e irmãos Cravinhos lol ausashuashuhuas

Crisneive Silveira disse...

Oi Bruno! Também havia abandonado o meu. De alguma forma percebi que era eu quem gritava através dele. Mas foi involutário.


Te invejo pq há tempos não escrevo.
Tenho muitos textos armazenados e aos poucos vou postando mas...a alma ainda não se move para que possa produzir coisas novas. Acho que sou de fases e essa possibilidade me frustra.


Adorei a poesia. Tens uma facilidade incrível!
Esses fragmentos amarrados, ritmados, cantados...
gostei muito.


Um beijo.
Até.